De acordo com tipologia delineada pela equipe de estudos sobre a Qualidade
de Vida no Trabalho, Canadá (JOHNSTON, C.; ALEXANDER, M. e ROBIN, 1981),
são relacionados às seguintes fases no desenvolvimento de experiências de QVT:
a) Sensibilização – é a fase em que representantes da organização do sindicato
e consultores trocam suas respectivas visões sobre o conjunto das condições de
trabalho e seus efeitos sobre o funcionamento da organização, e buscam juntos os
meios de modificá-las.
b) Preparação – é a fase onde são selecionados os mecanismos institucionais
necessários à condução da experiência, formando-se equipe do projeto,
estruturando os modelos e os instrumentos a serem utilizados.
c) Diagnóstico – compreendo dois aspectos: a coleta de informações sobre a
natureza e funcionamento do sistema técnico, e o levantamento do sistema social
em termos de satisfação que os trabalhadores envolvidos experimentam sobre suas
condições de trabalho.
d) Concepção e implantação do projeto – à luz das informações colhidas na
etapa precedente, a equipe do projeto dispondo de um perfil bastante preciso da
situação, estabelece as prioridades e um cronograma de implantação da mudança
relativa a aspectos que mostraram passíveis de melhorias em termos de tecnologia,
novas formas de organização do trabalho, métodos de gestão, práticas e políticas de
pessoal e ambiente físico.
e) Avaliação e difusão – embora a avaliação imediata de tais projetos constituase
em tarefa difícil pela dificuldade de informações confiáveis, é necessária para
prosseguir a implantação das mudanças além do grupo experimental.
Para (FERNANDES, 1996, p. 61), dificilmente um programa de QVT será
efetivo sem o apoio de uma nova filosofia gerencial, e em organizações cujo estágio
organizacional seja pouco desenvolvido e sem o aval e apoio da alta cúpula das
empresas.
fonte:http://www.opet.com.br/faculdade/revista-cc-adm/pdf/n5/QUALIDADE-DE-VIDA-DO-TRABALHO-NO-S%C3%89CULO-XXI-QVT.pdf
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